domingo, 1 de dezembro de 2013

INFORME CSA - CNPC Nº 1 – 18/11/2013


INFORME CSA
Notícias do Colegiado Setorial de Arquivos do CNPC
Nº 1 – 18/11/2013

Inaugurado o Informe CSA
Para melhor divulgar as ações do Colegiado Setorial de Arquivos do Conselho Nacional de Política Cultural e de seus membros, começaremos hoje a divulgar o INFORME CSA.
Os informes serão compostos de notícias e documentos relevantes para o setor de arquivos, a partir das reuniões do colegiado, do plenário do CNPC e das diferentes comissões, grupos de trabalho e demais instâncias em que os membros do colegiado atuem.
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Participação do colegiado de arquivos na III CNC
De 27/11 a 01/12, acontecerá em Brasília a III Conferência Nacional de Cultura, com o tema “Uma política de estado para a cultura: desafios do sistema nacional de cultura”.
No dia 27/11, abertura da conferência, ocorrerá uma reunião extraordinária do Colegiado Setorial de Arquivos, em que os membros debaterão as estratégias do setor para a III CNC e terão agenda com a Ministra da Cultura Marta Suplicy.
Colabore enviando ideias e propostas a serem defendidas durante a III CNC pelos membros do colegiado de arquivos.
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Colegiado de arquivos indica nomes para a III CNC
Na reunião da Comissão Organizadora Nacional da III CNC ficou decidido que os colegiados setoriais do CNPC teriam a prerrogativa de indicar convidados (Com despesas de viagem e estadia por conta do Minc e com direito a voz, sem direito a voto) e observadores (com despesas de alimentação por conta do Minc e sem direito a voz ou voto) para a Conferência. Como forma de garantir a representatividade de grupos minoritários e a diversidade étnica, os colegiados de culturas afro-brasileiras, culturas indígenas e culturas populares indicarão 5 convidados e 4 observadores. Os demais colegiados indicarão 2 convidados e 4 observadores.
Confira os nomes de convidados e observadores indicados pelo colegiado de arquivos:
Convidados:
Heloísa Esser dos Reis – UFG
Charlley Luz – Feed Consultoria e blog Arquivista 2.0
Observadores:
Ana Rosa de Sá Barreto – TST
Kátia Isabelli Melo de Souza – UnB
Pedro César Batista – Escritor
Gustavo Chauvet – Arquivo Público do DF
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Encerrada consulta pública sobre proposta de alteração da Lei de Arquivos
Encerrou-se hoje a consulta pública lançada pelo CONARQ para coletar sugestões para alteração da Lei 8159/1991.
O colegiado de arquivos foi um dos diversos atores que solicitou a extensão do prazo da consulta, inicialmente prevista para encerrar-se em 15/10.
Os membros do colegiado discutiram algumas ideias e posições, mas não construíram uma contribuição coletiva à consulta pública. Contudo, muitos de seus integrantes participaram ativamente da elaboração de sugestões de alteração da legislação em entidades de que fazem parte. Além disso, o Conselheiro titular representante do setorial de arquivos no CNPC enviou uma Carta Aberta ao CONARQ tratando de questões gerais sobre a legislação arquivística.
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Debate sobre política de arquivo e política de cultura na UNIRIO
Nos dias 18 e 19/11 será realizada a XXIVª Jornada Arquivística da UNIRIO (http://www2.unirio.br/unirio/cchs/ppggda/xxiv-jornada-arquivistica-da-unirio-2013).
Dois membros do Colegiado Setorial de Arquivos participarão da mesa “Política Nacional de Arquivos e Política Nacional de Cultura: Fronteiras e interseções”, onde terão a oportunidade de debater as correlações possíveis entre a política de arquivos e o Sistema Nacional de Cultura.

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Documentos em anexo:





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Este é o boletim informativo do Colegiado Setorial de Arquivos do Conselho Nacional de Política Cultural. Edição: Rodrigo Aldeia Duarte. Livre reprodução, citada a fonte.




segunda-feira, 18 de novembro de 2013

EDITAL DE INFRAESTRUTURA DE LABORATÓRIOS DE REPRODUÇÃO DE ACERVOS MEMORIAIS DE INSTITUIÇÕES COMPROMETIDAS COM POLÍTICAS DE DIGITALIZAÇÃO

REDE MEMORIAL e a PETROBRAS tornam público a seleção da 1ª Edição do Prêmio Memorial Digital, com o objetivo de disponibilizar equipamentos de digitalização e treinamento para as instituições dispostas a integrarem ou que já participam da rede nacional de instituições comprometidas com políticas de digitalização e preservação dos acervos memoriais no Brasil – Rede Memorial.
Este prêmio é uma promoção do Instituto Brasiliana (associação privada sem fins lucrativos dedicada à apoiar projetos relevantes para a difusão da cultura brasileira e a formação e conservação de acervos – CNPJ 12.407.057/0001-99), por iniciativa do Comitê Gestor da Rede Memorial e da Secretaria de Políticas Culturais do Ministério da Cultura (“Programa de apoio à digitalização de acervos culturais e históricos no Brasil” – Pronac 12 9073) e com o patrocínio da Petrobras.

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Eixo 1 - PRODUÇÃO SIMBÓLICA E DIVERSIDADE CULTURA

ESTRATÉGIAS SETORIAIS

Proposta enviada por Clara Kurtz  e Vinicius Navarro em 22 de outubro de 2013.

EIXO 1: PRODUÇÃO SIMBÓLICA E DIVERSIDADE CULTURAL
Ampliar a representação e a participação do segmento Arquivo na política cultural, afirmando as instituições e acervos arquivísticos públicos e privados como expressão da diversidade simbólica e cultural e como patamar para o desenvolvimento de ações de educação patrimonial.

Meta 6: 50% dos povos e comunidades tradicionais e grupos de culturas populares que estiverem cadastrados no Sistema Nacional de Informações e Indicadores Culturais (SNIIC) atendidos por ações de promoção da diversidade cultural.

Diretriz 1- Assegurar fomento para pesquisas que contemplem a produção simbólica, a diversidade cultural no espaço arquivístico e para o desenvolvimento de ações educativo-culturais e formação na área dos arquivos.

Estratégias 1Formar e qualificar profissionais aptos para o desenvolvimento das ações.

Ações:
·         Criar assessorias e treinamentos a equipes (existentes e novas) de pesquisas interdisciplinares nos arquivos para o desenvolvimento de mapeamento, inventário e valorização da produção simbólica e da cultura material de matrizes afro-brasileira, indígena e de imigrantes, visando a sua preservação nos arquivos e divulgação em CDs, DVDs, sites, livros, revistas (online e impressas) e audiovisuais.

DIRETRIZ 2- Incentivar o acesso ao patrimônio cultural, por meio de políticas públicas, valorizando a diversidade cultural, de forma que a cultura seja considerada um direito social básico, sendo o Estado o responsável por propiciar o diálogo entre e com os profissionais e a comunidade. 

Estratégia 1- Reconhecer e registrar as diversas manifestações culturais das regiões.

Ações:
·         Contratar equipes locais e regionais interdisciplinares para identificação e registro das diversidades.
·         Capacitar comunidades para o reconhecimento e registro da significação de suas culturas.

Meta10: Aumento em 15% do impacto dos aspectos culturais na média nacional de  competitividade dos destinos turísticos brasileiros.

Estratégia 1- Reconhecer os arquivos como local de cultura e memória.

Ações:
·         Realizar eventos e exposições sobre diversidade cultural em conjunto com as entidades de turismo do município.
·         Colocar os arquivos na rota dos programas turísticos municipais e regionais.


Meta 13: 20 mil professores de Arte de escolas públicas com formação continuada.

Estratégia 1- Proporcionar aperfeiçoamento profissional a professores de arte do ensino médio em escolas públicas.

Ações:
·         Criar programa de formação continuada  para professores do ensino médio, com conteúdos de arte e cultura brasileira, incluindo a diversidade cultural como um dos seus focos
·         Divulgar nas escolas públicas, os programas de educação patrimonial, desenvolvidos pelos arquivos, incluindo os arquivos nas atividades escolares extra-classe.

Meta 14: 100 mil escolas públicas de Educação Básica desenvolvendo permanentemente atividades de arte e cultura.
Estratégia 1- Oferecer atividades de arte e cultura nas escolas públicas, em horário complementar ao turno escolar.

Ações:
·         Incluir os arquivos nas visitas escolares especialmente, por meios de programas de educação patrimonial.
·         Oferecer oficinas de arte e cultura, como danças regionais, pintura, encadernação, confecção de papel artesanal, etc

Meta 23:  15 mil Pontos de Cultura em funcionamento, compartilhados entre o Governo Federal, as Unidades da Federação (UFs) e os municípios integrantes do Sistema Nacional de cultura (SNC).
Estratégia 1- Incentivar  a utilização dos arquivos públicos como pontos de cultura.

Ações:
·         dotar os arquivos públicos com verbas para instalação e manutenção de pontos de cultura.
·         Possibilitar as condições  adequadas para conservação dos espaços físicos dos arquivos para garantir a participação dos cidadãos na vida da comunidade.


Meta 28: Aumento em 60% do número de pessoas que frequentam museu, centro cultural, cinema, espetáculos de teatro,  circo, dança e música.

Estratégia 1- Promover a inclusão social e atrair grupos sociais diferenciados para os arquivos.

Ações:
·         Desenvolver programas culturais para toda a comunidade.
·         Desenvolver ações educativas voltadas à comunidade.
·         Criar espaços físicos para apresentação das manifestações culturais de grupos menos favorecidos e reconhecidos pelos poderes públicos.
·         Incluir os arquivos no rol de espaços culturais.


Meta 29: 100% de bibliotecas públicas, museus, cinemas, arquivos públicos e centros culturais atendendo aos requisitos legais de acessibilidade e desenvolvendo ações de promoção da fruição cultural por parte das pessoas com deficiência.

Estratégia 1-Promover acessibilidade de pessoas com deficiência.

Ações:
·         Desenvolver programas e ações educativas voltadas a pessoas com deficiência.
·         Assegurar estrutura física da Instituição a pessoas físicas com deficiência.

sábado, 14 de setembro de 2013

3ª Conferência Estadual de Cultura de Pernambuco

O encontro acontece entre os dias 25 e 27 de setembro em Gravatá para discutir a gestão da cultura pernambucana e eleger os representantes para a Conferência Nacional
Divulgação
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Marcado para a última semana de setembro, de 25 a 27, o encontro reunirá delegados eleitos nas Conferências Municipais de Cultura e representantes natos. Durante o encontro, serão escolhidos por votação os representantes de Pernambuco na III Conferência Nacional de Cultura, marcada para acontecer entre 26 e 29 de novembro.

Com o tema "Uma política de estado para a cultura: desafios do Sistema Nacional de Cultura", a conferência pernambucana vai reunir representantes de todas as regiões de Pernambuco para traçar metas e objetivos da gestão cultural no estado e nas cidades.

O encontro será organizado em quatro eixos: Implementação do Sistema Estadual de Cultura; Produção simbólica e diversidade cultural; Cultura e cidadania; e Cultura e desenvolvimento.

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Esboço para objetivos, estratégias e ações do Eixo IV



Segue abaixo o rascunho inicial de objetivos, estratégias e ações apresentado na última reunião do Colegiado, na Fundação Casa de Rui Barbosa.

Essa é a "versão bruta", sem modificações, conforme solicitado pelos demais membros do Colegiado. Sugiro a todos os demais membros e quaisquer outros interessados que façam comentários e sugiram mais objetivos, estratégias e ações para este e para outros eixos, para que possamos ir dando um formato a nossa proposta de Plano Nacional Setorial de Arquivos.

Além disso, é importante que façamos uma boa distinção entre o que são objetivos mais gerais, estratégias específicas e ações e metas pontuais e quantificáveis.

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Diretriz 1 : Garantir recursos para a criação e manutenção do Fundo Setorial de Arquivos em âmbito federal, estadual, municipal e distrital, para a promoção de políticas públicas que reconheçam e assegurem a função social dos arquivos

Estratégia 01: Criar um Fundo Nacional de Fomento aos Arquivos Públicos.

Ações:

Meta quantitativa:
Meta temporal:

Estratégia 02: Incentivar os estados e municípios a criar alternativas de fomento e financiamento de museus, em complementaridade às linhas de financiamento da União.

Ações:

• Elaboração de legislações estaduais, distrital e municipais voltadas para os arquivos.
Meta quantitativa:
Meta temporal:

Meta quantitativa:
Meta temporal:

DIRETRIZ 2: Mobilizar a comunidade, profissionais e pesquisadores para as discussões referentes às políticas para o desenvolvimento dos arquivos, centros de documentação e espaços de memória.

Estratégia 01: Assegurar a realização das Conferências Nacional, Estaduais, Regionais e Municipais de arquivos.

Ações:

Meta quantitativa:
Meta temporal:

Estratégia 02: Incentivar a ação de associações de amigos junto aos arquivos, centros de documentação e espaços de memória.

Ações:

• Criar e fortalecer associações de amigos dos arquivos que auxiliem na captação e geração de recursos, realizando atividades e eventos diversificado.
Meta quantitativa:
Meta temporal:

Meta quantitativa:
Meta temporal:

DIRETRIZ 3: Evidenciar a necessidade dos programas de financiamento a projetos para o setor de arquivos.

Estratégia 01:

Ações: Ampliar as políticas de editais na área de arquivos, adequando-as às diversidades regionais, possibilitando maior descentralização dos recursos e reconhecendo o “custo amazônico”.

Meta quantitativa:
Meta temporal:

Meta quantitativa:
Meta temporal:

Estratégia 02: Identificar o arquivo como equipamento cultural capaz de estimular e contribuir para o desenvolvimento de empresas criativas e dos agentes criadores, ampliando e tornando mais eficiente o mercado de bens e serviços culturais, com sustentabilidade econômica e ganhos sociais.

Ações:

• Elaborar projetos que possam gerar trabalho, emprego e renda, capazes de propiciar oportunidades de inclusão social, em particular para jovens e minorias.
Meta quantitativa:
Meta temporal:

Meta quantitativa:
Meta temporal:

DIRETRIZ 4: Incentivar o desenvolvimento de políticas públicas, projetos e atividades que contribuam para a integração dos arquivos às comunidades, de modo a promover a geração de emprego e renda e pautadas em produtos e serviços que aproveitem potencialidades, saberes e fazeres locais.

Estratégia 01: Construir parcerias com órgãos públicos e iniciativa privada para formação de agentes culturais.

Ações:

• Capacitar as comunidades com recursos humanos e de infra-estrutura para elaboração e gestão de projetos.
Meta quantitativa:
Meta temporal:

Estratégia 02: Promover campanha junto aos setores competentes para reduzir a carga tributária incidente sobre as empresas de prestação de serviços técnicos na área de arquivos.

Ações:

Meta quantitativa:
Meta temporal:

Estratégia 03: Criar mecanismos de sustentabilidade para os arquivos, que possam ser geradores de renda para a comunidade e de receita para os museus, garantindo diferentes formas de captação de recursos e impulsionando a cadeia produtiva do setor.

Ações:

• Promover a instalação de lojas, cafés, livrarias e a cessão de espaço para eventos em arquivos.
Meta quantitativa:
Meta temporal:

• Promover, no âmbito dos arquivos e centros de documentação, cursos profissionalizantes, estágios técnicos, oficinas, seminários e demais meios de capacitação, abertos à comunidade e com foco na inclusão social e na inserção no mercado de trabalho.
Meta quantitativa:
Meta temporal:

Meta quantitativa:
Meta temporal:

Estratégia 04: Inclusão de equipamentos necessários à preservação de documentos arquivísticos na lista do ex-tarifário, para redução de impostos de importação.

Ações:

Meta quantitativa:
Meta temporal:

Estratégia 05: Estimular a aproximação dos arquivos com o cooperativismo, na busca de sinergias para financiamento de ações e projetos afins.

Ações:

Meta quantitativa:
Meta temporal:

Estratégia 06: Capacitar os produtores culturais das comunidades, considerando os aspectos culturais regionais específicos.

Ações:

Meta quantitativa:
Meta temporal:


DIRETRIZ 5: Garantir programas específicos de capacitação e qualificação de recursos humanos voltados para o trabalho e a pesquisa no setor de arquivos

Estratégia 01: Estimular a criação de cursos de qualificação e graduação para o setor de arquivos, incluindo pós-graduação em Economia da Cultura.

Ações:

Meta quantitativa:
Meta temporal:

Estratégia 02: Criar um programa de formação, visando qualificar e capacitar trabalhadores de arquivos para a elaboração, gestão, execução e prestação de contas de projetos financiados.

Ações:

Meta quantitativa:
Meta temporal:

• Articular a alteração nas grades curriculares dos cursos de Arquivologia, para incluir disciplinas relacionadas à economia criativa, com ênfase especial em gestão de projetos.
Meta quantitativa: 100% dos cursos de Arquivologia existentes, disponibilizando disciplina relacionada à economia criativa.
Meta temporal: 05 anos.


Estratégia 03: Desenvolver cursos de capacitação de gestores para a área arquivística.

Ações:

Meta quantitativa:
Meta temporal:

Estratégia 04: Implementar políticas de fomento à pesquisa, formação, produção e difusão do conhecimento específicas para os arquivos.

Ações:

Meta quantitativa:
Meta temporal:

DIRETRIZ 6: Propor a realização periódica de concursos públicos, em âmbito federal, estadual, distrital e municipal, para profissionais da área de arquivos

Estratégia 01: Propor a criação de cargos de nível superior para arquivista nos âmbitos federal, estadual, distrital e municipal, bem como cargos técnicos nos mesmos âmbitos.

Ações:

• Estimular instituições como Senai, Ifet, Sesc e Etepam a criar cursos profissionalizantes de nível técnico na área de arquivos.
Meta quantitativa:
Meta temporal:

• Estimular a criação de cursos de formação continuada para profissionais da área de arquivos.
Meta quantitativa:
Meta temporal:

Meta quantitativa:
Meta temporal:

DIRETRIZ 7: Ampliar parcerias entre os arquivos e o setor turístico, propiciando a inclusão, o respeito e a valorização da diversidade cultural.

Estratégia 01: Conscientizar o setor turístico sobre o potencial da participação dos arquivos na cadeia produtiva do turismo.

Ações:

• Articular, junto a instituições públicas e privadas, a inserção dos arquivos nos roteiros turísticos.
Meta quantitativa:
Meta temporal:

Meta quantitativa:
Meta temporal:

Estratégia 02: Viabilizar estratégias para garantia da inserção do legado cultural, em especial na área de memória, patrimônio e arquivos, nos projetos de financiamento para os mega- eventos, como a Copa 2014 e as Olimpíadas de 2016.

Ações:

• Sensibilizar órgãos e instituições governamentais e privadas sobre a importância dos arquivos como espaços a serem valorizados e visitados durante a realização destes mega eventos.
Meta quantitativa:
Meta temporal:

• Incentivar a criação de linhas de financiamento, nos programas previstos, para modernização e infra-estrutura dos arquivos, no sentido de atender o público a ser recebido durante a realização dos mega-eventos.
Meta quantitativa:
Meta temporal:

Meta quantitativa:
Meta temporal: 

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Na contramão de um País


"Instituido em 1967 e formado por 10 "notáveis" indicados pelo governador do Estado, o Conselho Estadual de Cultura resiste a qualquer discussão pública sobre sua reformulação. A sua relação com os gestores culturais do Estado tem sido marcado por atritos desde a gestão de Jarbas Vasconcelos. Durante a passagem de Luciana Azevedo pela FUNDARPE, a animosidade atingiu níveis críticos com ataques pessoais na imprensa entre a gestora e o presidente do Conselho, o poeta Marcus Accioly que é primo do governador Eduardo Campos".

Fonte: Matéria do JC de 18 de agosto de 2013.



domingo, 25 de agosto de 2013

A cinematográfica crise da Cinemateca Brasileira

A cinematográfica crise da Cinemateca Brasileira


Diretor executivo da Cinemateca Brasileira desde setembro de 2002, Carlos Magalhães estava na sede da instituição, na Vila Mariana, quando recebeu um telefonema do recém-empossado secretário do Audiovisual, Leopoldo Nunes. O novo secretário queria cancelar sua primeira reunião com Magalhães, agendada para o mesmo dia em Brasília, e comunicar que a ministra da Cultura, Marta Suplicy, havia perdido a confiança nele. A exoneração, em janeiro deste ano, daria início a uma crise político-administrativa para a qual ainda não há uma solução satisfatória.
Fundada em 1956 e responsável por preservar e difundir o acervo audiovisual do país, a Cinemateca é a guardiã de mais de 30 mil títulos. Agora, corre o risco de ter suas atividades paralisadas. As origens da crise estão num relatório da Controladoria-Geral da União (CGU) a que Época SÃO PAULO teve acesso. O documento é resultado de uma auditoria que envolve a Sociedade Amigos da Cinemateca (SAC), entidade civil criada em 1962, e a Secretaria do Audiovisual (SAv) – subordinada ao Ministério da Cultura (MinC).
Para entender a trama e seus desdobramentos, é necessário destacar dois fatos importantes ocorridos durante a gestão Magalhães. Em 2003, a Cinemateca, antes vinculada ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), passou a responder à SAv. A segunda mudança se deu em 2008, quando a SAC se tornou uma organização da sociedade civil de interesse público (Oscip), uma entidade jurídica que pode firmar parcerias com governos. Essa transformação permitiu um termo de parceria entre SAC e SAv, responsável pela transferência de mais de R$ 105 milhões do MinC para a Cinemateca entre 2008 e 2010. Só para comparar, em 2007, antes da assinatura do termo, o repasse foi de apenas R$ 2.679.206; no ano seguinte, saltou para R$ 15.522.570, chegando a R$ 51.911.575 em 2010 (quase 20 vezes o valor transferido três anos antes). Obviamente, não se tratava de “doações”. Tais valores correspondiam a uma série de projetos denominados planos de trabalho, cuja administração ficava sob a responsabilidade da SAC – a quem cabia prestações anuais de contas sobre cada um deles.

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Conferências de Cultura mobilizam ES e RJ

As Conferências Municipais de Cultura do Rio de Janeiro e do Espírito Santo contribuem para o alcance da meta 49 do PNC.


Fluminenses e capixabas aderiram em peso à temporada de Conferências Municipais de Cultura. Dos 92 municípios do Estado do Rio de Janeiro, 78 já realizaram ou farão ao longo desta semana conferências exclusivas ou intermunicipais. No Espírito Santo, 49 dos 78 municípios realizam suas conferências até o próximo domingo.
O secretário executivo do Ministério da Cultura, Marcelo Pedroso, participou da Conferência de Cultura de Niterói e o secretário de Articulação Institucional do MinC, Bernardo da Mata Machado, compareceu à Conferência do Município do Rio de Janeiro.
“É a consolidação de um processo que começou em 2005, com a 1ª Conferência Nacional de Cultura.As conferências mostram o maior compromisso dos municípios e dos setores organizados da cultura com o fortalecimento das políticas culturais e a implantação do Sistema Nacional de Cultura. No Rio de Janeiro, mais de 80% dos municípios realizaram suas conferências e no Espírito Santo o número passa de 60%”, afirmou o chefe da representação Regional do Ministério da Cultura, Marcelo Velloso.
Segundo o representante do MinC, os principais desafios destas conferências são mostrar como a implantação do SNC afeta o dia a dia das pessoas que trabalham com cultura e fazer com que o Sistema seja implantado de fato. “Para que ele não se torne apenas um conjunto de leis escritas, é preciso ter conselhos atuantes, conferências representativas e planos municipais e estaduais de cultura com metas exequíveis”, acrescentou Velloso.Marcelo Pedroso, secretário executivo do Ministério da Cultura
Pauta
As conferências tiveram como pauta a discussão dos temas que serão abordados na 3ª Conferência Nacional de Cultura, marcada para o período de 26 a 29 de novembro próximo. Este ano, o encontro nacional vai analisar as Políticas de Estado para a Cultura e os Desafios do Sistema Nacional de Cultura. Os debates vão se desenvolver em quatro eixos: 1) implantação do SNC; 2) produção simbólica e diversidade cultural; 3) cidadania e direitos culturais; e 4) cultura e desenvolvimento.
Um dos principais temas do primeiro eixo de discussões foi a implantação do Sistema Nacional de Informação e Indicadores Culturais (SNIIC), que está funcionando em fase experimental. O SNIIC já aceita o cadastramento de governos municipais e estaduais, instituições públicas e privadas e pessoas físicas, para consulta de dados e a inclusão de diversos tipos de indicadores culturais.
As propostas e diretrizes traçadas nas Conferências Municipais serão levadas às Conferências Estaduais de Cultura, a serem realizadas até o dia 29 de setembro. No Estado do Rio, o encontro vai acontecer no dia 21 de setembro. No Espírito Santo, a conferência deve acontecer na última semana de setembro em data a confirmar. Os participantes de cada conferência estadual vão escolher seus delegados à Conferência Nacional.








Fonte: (Ascom/MinC)
Fotos de Luiz Ferreira, Secretaria Municipal de Cultura de Niterói.

Meta49Conferências Nacionais de Cultura realizadas em 2013 e 2017, com ampla participação social e envolvimento de 100% das Unidades da Federação (UFs) e 100% dos municípios que aderiram ao Sistema Nacional de Cultura (SNC)

Garantir a participação da sociedade na elaboração e avaliação das políticas públicas de cultura com amplo envolvimento dos estados e das cidades nas Conferências Nacionais de Cultura de 2013 e 2017

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Proposta de formulário para levantamento da área de arquivos

Prezado Colegiado,

Apresentamos uma proposta elaborada com o objetivo de um levantamento a respeito dos arquivos brasileiros para que possamos ter uma visão do cenário geral da área, conforme acordado em nossa Reunião em Brasília.

Decidimos por trabalhar com formulários distintos devido à natureza das instituições. Achamos também, que os formulários não deveriam ser exaustivos de forma a estimular que as pessoas respondam.

Aguardamos sugestões e comentários até o dia 15 de agosto de 2013.

As colaborações devem serem enviadas para luciemarie@gmail.com com cópia para rosabarbosasilva@gmail.com para sistematizarmos as informações e apresentarmos em tempo na próxima reunião.

Formulário 1: Levantamento: Arquivos públicos. Acesse aqui.

Formulário 2: Associações Profissionais. Acesse aqui.

Formulário 3: Levantamento:  Universidades. Acesse aqui.


Correios abre inscrições para patrocínio de projetos culturais


Edital de Seleção de Patrocínio dos Correios tem recorte racial. Certame abrange projetos de Dança, Teatro, Artes Visuais, Humanidades, Audiovisual e Música. Inscrições vão até 19 de setembro no site dos Correios

Já estão abertas as inscrições para o Sistema Aberto de Seleção de Patrocínios dos Correios. A seleção abrange projetos dos seguintes segmentos: Artes Cênicas – Dança, Artes Cênicas – Teatro, Artes Visuais, Humanidades, Audiovisual e Música, com realização entre julho de 2014 e dezembro de 2015. Pessoas jurídicas interessadas tem até 19 de setembro para se inscrever no site da empresa www.correios.com.br.

Foram destinados R$ 35 milhões para a seleção — sendo 10% reservado para propostas de proponentes que se autodeclararem pretos e pardos, de acordo com definição do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. A medida é fruto de esforço intenso entre a Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR) e os Correios.

A novidade deste processo de seleção é a total informatização. Todas as etapas são feitas digitalmente, sem necessidade de envio dos projetos em meio físico, visando a redução do uso de papel e a preservação do meio ambiente — na última seleção, os Correios receberam a inscrição de mais de 2 mil projetos.

O resultado será divulgado em março de 2014 no Diário Oficial da União e no site dos Correios (www.correios.com.br). O edital completo e mais informações estão disponíveis em www.correios.com.br/patrocinio >> Publicidade e Patrocínio >> Patrocínio Cultural >> Área cultural.

Com o patrocínio, os Correios fortalecem e divulgam a cultura brasileira, cumprindo seu papel como empresa pública. A seleção de projetos é feita por meio de editais públicos desde 2004, dando transparência à destinação dos recursos por meio de regras e critérios claros e objetivos para análise e escolha das propostas, além de possibilitar o acesso democrático de produtores e grupos a patrocínios da estatal.

Com informações dos Correios.